Simpósio vocacional reúne cerca de 100 pessoas em Curitiba (PR)

O evento faz parte do processo das atividades do Ano Vocacional na Igreja do Paraná; Representando Cascavel participaram Irmã Anelise e o leigo Matheus Scalfoni
08/09/2023 09:09
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Simpósio vocacional reúne cerca de 100 pessoas em Curitiba (PR)

Aconteceu neste final de semana, dias 2 e 3 de setembro, no   Studium Theologicum  , em Curitiba (PR), o Simpósio Vocacional do Regional Sul 2 da CNBB, com o tema: “O despertar e o acompanhamento vocacional das novas gerações”. Participaram cerca de 106 pessoas, entre bispos, padres, religiosos, religiosos, leigos e leigas, de todas as arqui/dioceses do Paraná. O evento conta com a presença do bispo de Foz do Iguaçu e referencial para o Serviço de Animação Vocacional e a Pastoral Vocacional (SAV/PV) no Paraná, dom Sergio de Deus Borges, e com a participação remota do bispo de Guarapuava e vice-presidente da Regional Sul 2 da CNBB, dom Amilton Manoel da Silva.   

Na abertura do evento, foram apresentados e convidados para compor a mesa: dom Sergio, dom Amilton, o secretário executivo da CNBB Sul 2, padre Valdecir Badzinski, o diretor do Studium Theologicum, padre Jaime Bosh, o coordenador regional do SAV/   PV  , padre Marcelo Ribeiro da Silva, e os assessores do evento: padre Deolino Baldissera e irmã Silvia Cristina Maia.

Dom Sergio foi o primeiro a dirigir uma palavra aos participantes, motivando-os a lançar as sementes do chamado vocacional com largueza. Essa semente, segundo o bispo, é como um grão de mostarda, que possui uma força que não é evidente e nem explosiva imediatamente, e que necessita de muito cuidado para amadurecer. “No campo vocacional, acontece algo parecido com a dinâmica da semente de mostarda. A semeadura é apenas o primeiro passo, que deve ser seguida por outras atenções precisas: o ambiente, as atitudes, o acompanhamento, a fim de que as duas liberdades, a do homem e a de Deus, entrem no mistério do diálogo vocacional”, disse o bispo.  

Dom Amilton foi o segundo a fazer uso da palavra, convidando todos a crescer na consciência de uma cultura vocacional, tão necessária na Igreja, nas paróquias e comunidades, e sobretudo, nas famílias, de onde nascem e se alimentam as vocações. “Deus, por meio do vocacionado e da vocacionada, insere todas as pessoas na sua grande família do céu, ainda aqui na terra. Somos todos vocacionados a comunicar o amor para alcançar o máximo de pessoas nessa vocação bonita que abraçamos, a fim de que todos percebam que aquele que nos amou por primeiro é o sentido e a razão de existir. Vocação, como graça e missão é o anúncio da beleza de servir e amar”, afirmou dom Amilton. 

Na parte da manhã, aconteceram duas conferências. A primeira, com o tema: “Ambientes vocacionais”, foi ferida pelo padre Deolino. O padre fez um resumo sobre o que, ao longo do ano, os agentes vocacionais nas arqui/dioceses do Paraná trabalharam em suas comunidades. “Buscamos apresentar uma síntese que as dioceses enviaram, mostrando as coisas que são positivas e motivadoras e também os desafios que estão presentes. Apareceram várias ideias que serão amadurecidas, a fim de que o nosso testemunho se tornasse mais visível, mais evidente e mais convincente”, disse padre Deolino. 

A segunda conferência foi ministrada pela irmã Silvia, com o tema: “Acompanhamento vocacional”. “O acompanhamento vocacional, hoje, também é um desafio, devido à sociedade em que nos encontramos. Não recebemos mais vocacionados de 10, 15 ou 20 anos atrás. O acompanhamento vocacional precisa de um amplo conhecimento da pessoa vocacionada e um conhecimento de si”, explicou a religiosa.  

Fonte: https://cnbbs2.org.br/
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