Homem tenta incendiar Basílica da Agonia de Jesus, no Horto das Oliveiras
Homem tenta incendiar Basílica da Agonia de Jesus, no Horto das Oliveiras, em Jerusalém. O crime aconteceu na última sexta, dia 4 de dezembro.
O incendiário é um homem de 49 anos que foi detido por um dos guardas da basílica. A polícia, que chegou rapidamente, prendeu o acusado e deu início às investigações sobre o motivo da tentativa de incêndio. No momento do atentado, a igreja estava vazia.
Sobre a Basílica da Agonia de Jesus
A Basílica da Agonia também é chamada de Basílica do Getsêmani ou Igreja de Todas as Nações. Ela fica no Horto das Oliveiras e tem esse nome em referência ao intenso sofrimento espiritual e psicológico de Jesus na noite da Paixão, antes de ser preso, torturado, condenado à morte e executado mediante a crucificação.
A agonia de Jesus
Naquela noite, segundo o Evangelho de São Lucas (22, 39-54), Jesus Se retirou a pouca distância dos discípulos, ajoelhou-Se e orou: “Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua“.
São Lucas acrescenta que um anjo do céu apareceu então para confortá-Lo. Mesmo assim, o evangelista afirma que Jesus “entrou em agonia e orava ainda com mais instância, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra“.
Uma angústia tamanha que até leve a suar sangue é o raríssimo fenômeno que a medicina chama de hematidrose. Trata-se de um quadro de extrema fraqueza física em que dói o corpo inteiro, acompanhada de um abatimento moral de violência profunda, causado por uma emoção ou temor tão intenso que chega a romper as veias capilares sob as glândulas sudoríparas, misturando assim o sangue ao suor.
Homem tenta incendiar Basílica da Agonia de Jesus
O Patriarcado Latino de Jerusalém divulgou nota em que agradeceu a Deus e aos que agiram rapidamente para extinguir o fogo:
“Valorizamos o esforço dos jovens de Jerusalém que conseguiram deter o homem sem causar maiores danos à igreja. Também agradecemos à polícia pela rápida ação e pela prisão do suspeito”.
A nota recorda que a basílica “foi construída sobre a rocha em que nosso Senhor Jesus Cristo rezou antes da Sua prisão e crucificação”.
O Patriarcado finaliza pedindo que a polícia investigue “seriamente este ataque incendiário”, porque “parece ter sido motivado racialmente”.
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