Grupo das Mães de fé que rezam pelos filhos completou seu primeiro ano na Catedral

 “As responsabilidades de mães parecem óbvias: é nosso dever amar os nossos filhos, educá-los, olhar por eles, protegê-los, vesti-los, alimentá-los, corrigi-los. Mas nós podemos ver tudo isto de uma maneira mais profunda. Muitas mães continuam a preocupar-se com os seus filhos já adultos e ainda se sentem responsáveis pelo seu comportamento. Esta responsabilidade é deles; a nossa é somente estar presente e disponível quando precisarem de nós, amá-los e aconselhá-los, além de rezar por eles. Temos que deixá-los seguir seus próprios caminhos, embora muitas vezes isso seja difícil; mas é precisamente nessas circunstâncias que confiamos verdadeiramente em Jesus, dizendo-lhe: “Nós nada podemos fazer, mas Tu podes”. 

Este é um trecho emocionante e profundo do manual das mães de fé que rezam pelos filhos – movimento da comunidade que se reúne todas as terças-feiras das 15h às 16h na Capela da Catedral Nossa Senhora Aparecida. 

 Primeiro aniversário

Em maio aconteceu o dia das mães e também o primeiro aniversário do grupo, que agora já é uma associação devidamente constituída e tem manual, identidade visual e principalmente muita fé. Mais de 100 mães já passaram pelos encontros ao longo deste primeiro ano. Também em maio aconteceu o segundo retiro do movimento no dia 25, no salão social da Catedral e reuniu mais de 500 pessoas. 

História

O movimento começou na Inglaterra e veio para a comunidade da Canção Nova no ano de 2000, onde foi disseminado Brasil a fora. Aqui em Cascavel, o início foi na Paróquia Santo Antônio, sob a coordenação da Irmã Maria Ivone Kroth e de lá partiram as voluntárias para alavancar os grupos nas demais paróquias, quando o então Arcebispo Dom Adelar Baruffi tornou o movimento diocesano. Na Catedral, o movimento é liderado pela religiosa e pela Anemari Cavalli, que não disfarça seu amor pelos encontros de mães e afirma já ter obtido inúmeras Graças – “É meu momento de me abastecer de orações para minha família”, revela a vice-coordenadora. 

Exemplo

Anna Karina Menegussi é uma das participantes, mas a sua história com o movimento começou bem antes de iniciar na Catedral; seguir firme neste momento de oração é um dos legados que a sua mãe deixou. “Quando sinto que minha ‘jarra’ está esvaziando, eu lembro que é dia de vir ao grupo para enchê-la novamente”, afirma Anna emocionada. Ela faz questão de seguir honrando a história de sua mãe que era uma participante assídua do movimento e que faleceu há cinco anos. Ela ainda complementou: “o que é ser mãe, senão rezar pelos filhos?”. 

Padroeira

Nossa Senhora da Salete é a padroeira do movimento porque, ao longo de sua história, em muitos momentos e lugares, a Virgem Santíssima apareceu ao seu povo trazendo no centro de suas mensagens um convite à conversão, à oração e à penitência. Uma capelinha peregrina da Santa faz parte dos encontros e vai para a casa com uma das mães sorteadas semanalmente. 

Faça parte!

A rotina de uma mãe é sempre uma correria, repleta de afazeres por seus filhos e por toda a família, além de, muitas vezes, também conciliar o trabalho. E é no meio da rotina agitada que a Dayane da Silva reserva este momento para rezar por seus dois filhos. “Tiro esta hora para rezar, algo que dificilmente encontraria tempo para fazer em casa”, pontua a dentista.

Anemari fez o convite para que mais mães venham integrar o movimento e rezar por seus filhos: “Se a oração de uma mãe tem poder, imagine muitas mães reunidas em oração?”. Para participar não é necessário fazer inscrição, basta comparecer à Capela. 

O mês é das mães, mas quem ganha o presente são os filhos, afinal a fé de uma mãe é capaz de fazer milagres e nada pode ser mais precioso do que ter uma intercessora.