Dom José Mário recebe das mãos do Papa Francisco o Pálio Arquiepiscopal

02/07/2024 10:07
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Dom José Mário recebe das mãos do Papa Francisco o Pálio Arquiepiscopal

Durante a celebração da Solenidade de São Pedro e São Paulo, dom José Mário Scalon Angonese, juntamente a 41 arcebispos, sendo destes, quatro brasileiros, recebeu das mãos do Papa Francisco o Pálio Arquiepiscopal.

A celebração aconteceu na Basílica de São Pedro, no Vaticano, na manhã deste sábado, 29 de junho.

Com o Pálio em mãos, dom José Mário retorna a Cascavel, onde em breve, deverá ocorrer a celebração de imposição do Pálio, presidida pelo Núncio Apostólico - representante do Papa no Brasil. 

O Pálio

Abençoado todos os anos na Festa de Santa Inês (21 de janeiro), o Pálio é entregue aos arcebispos recém-eleitos, tradicionalmente, em 29 de junho, durante a Solenidade de São Pedro e São Paulo, presidida pelo Papa.

O Pálio - derivado do latim pallium, manto de lã - é uma vestimenta litúrgica usada na Igreja Católica, consistindo de uma faixa de pano de lã branca que é colocada sobre ombros dos arcebispos.

Este pano representa a ovelha que o pastor carrega nos ombros, assim como fez Cristo com a ovelha perdida. Desta forma podemos dizer que o palio é o símbolo da missão pastoral do bispo. O Pálio é também a prerrogativa dos arcebispos metropolitanos, como símbolo de jurisdição em comunhão com a Santa Sé.

Cinco arcebispos brasileiros recebem o Pálio neste sábado. São eles: o arcebispo de Natal (RN), dom João Santos Cardoso, o arcebispo de Fortaleza (CE), dom Gregório Ben Lâmed Paixão, o arcebispo de Aracaju (SE), dom Josafá Menezes da Silva, o arcebispo de Maceió (AL), dom Carlos Alberto Breis Pereira, e arcebispo de Cascavel (PR), dom José Mário Scalon Angonese. O português dom Rui Manuel Sousa Valério, patriarca de Lisboa, também recebe o Pálio.

Dom José Mário visitou a Rádio Vaticano-Vatican News, nesta sexta-feira (28/06), e na entrevista a Silvonei José explica o significado do Pálio.

Confecção do pálio

Dois cordeiros cuja lã é destinada, no ano anterior, são criados pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, em Roma. E desde 1644, são abençoados pelo Abade Geral dos Cônegos Lateranenses em Basílica, na Via Nomentana Complexo Monumental de Santa Inês, fora dos muros, no dia em que se faz memória da Santa, em 21 de janeiro.

Depois são levados ao Papa no Palácio Apostólico. O pálio é tecido e costurado pelas freiras de clausura do convento romano de Santa Cecília em Trastevere. Os pálios são conservados na Basílica de São Pedro, em Roma, aos pé do altar de confissão (altar central), muito próximo ao túmulo do Apóstolo Pedro.


Fonte: Arquidiocese de Cascavel
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