Dom José Mário viaja a Roma para bênção e entrega do Pálio Arquiepiscopal

A tradicional celebração, que acontece no dia 29 de junho, está marcada para às 9h30 (hora local – 04h30, em Brasília), na Basílica de São Pedro, no Vaticano
29/06/2024 05:06
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Dom José Mário viaja a Roma para bênção e entrega do Pálio Arquiepiscopal

Na madrugada desta terça-feira, 25 de junho, dom José Mário Scalon Angonese, embarcou no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu com destino a Roma.

No próximo sábado, 29 de junho, dom José Mário participará da solene celebração, na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, na Basílica Vaticana, presidida pelo Papa Francisco. Durante a celebração, o arcebispo de Cascavel irá pronunciar o juramento de fidelidade, juntamente com os demais metropolitanos do mundo inteiro, cujas nomeações aconteceram entre julho de 2023 e junho deste ano. Depois, eles irão presenciar a bênção que o Papa dará a todos os pálios. 

Os Apóstolos São Pedro e São Paulo são os padroeiros principais da Igreja de Roma. Nesta ocasião, a Missa é concelebrada pelos novos arcebispos. A celebração poderá ser acompanhada, ao vivo, através dos meios de comunicação do Vaticano, e acontecerá às 9h30 (hora local – 04h30, em Brasília), na Basílica de São Pedro.


O que é o Pálio?

O pálio - derivado do latim pallium, manto de lã - é uma vestimenta litúrgica usada na Igreja Católica, consistindo de uma faixa de pano de lã branca que é colocada sobre ombros dos Arcebispos.

Este pano representa a ovelha que o pastor carrega nos ombros, assim como fez Cristo com a ovelha perdida. Desta forma podemos dizer que o palio é o símbolo da missão pastoral do bispo. O pálio é também a prerrogativa dos arcebispos metropolitanos, como símbolo de jurisdição em comunhão com a Santa Sé.


História

Originalmente o pálio era o manto usado pelos filósofos e na arte paleocristã, eram pintados neste "manto" Jesus e os apóstolos. Esta prática foi posteriormente adotada também pela Igreja Cristã, com um uso semelhante ao do omoforion (uma tira de pano), muito mais larga que o pálio, atualmente usada pelos bispos ortodoxos e pelos bispos católicos orientais de rito bizantino.

O pálio era originalmente uma única tira de pano enrolada nos ombros e caída no peito na altura do ombro esquerdo; nos primeiros séculos do cristianismo foi trazido por todos os bispos.

Podemos ver nas iconografias que representam os primeiros bispos e santos, como Santo Ambrósio, Santo Atanásio, São João Crisóstomo, Santo Inácio de Antioquia, São Hilário e outros.

O primeiro caso conhecido de imposição do pálio a um bispo remonta a 513, quando o Papa Simmaco concedeu o pálio a São Cesário, bispo de Arles.

A partir do século IX reduziu-se ao formato atual de "Y", com as duas extremidades descendo abaixo do pescoço até o meio do peito e nas costas e se tornando a marca registrada dos arcebispos metropolitanos que o obtiveram pelo papa. O Papa João Paulo II, por ocasião da noite de Natal de 1999, abertura do Jubileu de 2000, usava um omoforion com cruzes vermelhas.




Fonte: Assessoria de Comunicação | Arquidiocese de Cascavel