Quando chegam no Brasil, a maioria dos imigrantes são recebidos pela Cáritas, uma instituição católica, que, no entanto, atende a todos, sem distinção de religião. E aqui, chegam famílias de diversos países, sendo grande parte Haitianos e venezuelanos. Esses últimos chegaram mais recentemente, e continuam chegando.
Os venezuelanos também são em sua maioria católicos, e participam das celebrações nas paróquias dos bairros onde moram. Entretanto, para acolhê-los de uma forma mais aconchegante, a Cáritas implantou a missa mensal, celebrada em espanhol, na sede da própria entidade.
Essa celebração é realizada sempre no último domingo do mês, pelo Frei Ramon, da Paróquia São Francisco de Assis, que também nasceu na Venezuela. Celebraram junto o Pe. Olivo, colaborador da Pastoral do Migrante e o Pe. Lucas Ruzinski, que é Assessor Arquidiocesano da Pastoral do Migrante.
De acordo com Valdecir Santana, Coordenador Arquidiocesano da Pastoral do Migrante e da Cáritas, as missas começaram a ser realizadas há três meses e a capela vem lotando cada vez mais. “O objetivo é que se sintam acolhidos em sua essência, preservando também a cultura e a língua”, disse.
Após a celebração religiosa segue um momento de confraternização, onde a entidade oferece um lanche com comidas típicas e refrigerantes, para promover a integração entre as famílias venezuelanas que moram em Cascavel.