A Páscoa está vindo - por Dom Adelar Baruffi

24/03/2023 11:03
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A Páscoa está vindo - por Dom Adelar Baruffi

            Estamos quase chegando na celebração da Páscoa do Senhor Jesus Cristo. E nós, como estamos? 

            O primeiro ponto importante é ter fé na Santíssima Trindade. Sem Ele, nada podemos. Quando, no dia da Quarta-Feira de Cinzas, foste à missa para receber as cinzas, deves, com certeza, ter afirmado e renovado a tua fé. Nós temos a Trindade Santa diante de nós e, também, no nosso interior. E rezamos a ela. A Trindade nos ouve sempre. Lembramos de Jesus Cristo: quantas vezes Ele se encontrou com o Pai e o Espírito Santo. Por isso, Ele sempre teve tanta força e alegria em anunciar, curar e libertar a todos os que se dirigem a Ele.

            O segundo ponto é confessar-se. Não é somente imaginar estar diante de Jesus Cristo. O confessar-se é uma celebração, que precisa ser preparada de maneira individual. Se tu fores pai ou mãe, vai confessar-te e fala com tua família sobre esta vossa ida. Aqui, recordamos os pontos centrais: primeiro é dar-se conta de que pecamos e escrever tudo o que lembramos; segundo é ir à Igreja e preparar-se. Pecado é tudo o que nos afasta de Deus e dos irmãos e irmãs; terceiro: tomar o papel e escrever tudo o que lembrar e é bom levar ele junto para a hora da confissão; quarto, ir e procurar um padre. Não temos padres melhores ou não. Os padres todos perdoam os pecados; quinto, confessar tudo ao padre; sexto: ouvir tudo o que o padre te falar, realizando a penitência que ele der.

            O terceiro ponto é rezar e se converter. As obras de penitência quaresmal: Jejum. Sinal exterior de uma conversão interior. O jejum é expressão da vontade de vencer e se converter. Oração. O terço e a missa, quando é possível. A liturgia da Palavra, que devemos acolher sempre. Sem dúvidas, a minha vocação depende da minha oração. Devo rezar muito. Predispõe o se colocar diante de Deus. Como está sendo a minha oração neste tempo? Esmola. “A penitência quaresmal não deve ser apenas interna e individual, mas também externa e social” (SC 110).

            O quarto ponto é fazer o bem. Neste ponto, de fazer o bem, ficamos em silêncio e não falamos nada. O que fizemos ou não, isto está no nosso interior e com o padre que nos ouve em confissão. Quando realizamos isto nos sentimos bem e felizes. Mas que o que é “fazer o bem”? São infinitas as possibilidades: há quem se incomoda com alguém que lhe grita; a quem o dízimo lhe custa; às vezes, somos queixosos e falamos mal dos irmãos de caminhada e o olhar pelos mais pobres. 

            O quinto ponto é a vivência da Campanha da Fraternidade. Lembram que estamos vivendo, junto com a Quaresma, nossa Fraternidade e Fome. O objetivo geral da Campanha da Fraternidade: “Sensibilizar a sociedade e a Igreja para enfrentarem o flagelo da fome, sofrido por uma multidão de irmãos e irmãs, por meio de compromissos que transformem esta realidade a partir do Evangelho de Jesus Cristo” (Texto-Base, p. 9).

Dom Adelar Baruffi

Arcebispo Metropolitano de Cascavel



Fonte: https://arquicascavel.org.br/
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