Núncio entregará Pálio Arquiepiscopal a Dom Adelar Baruffi em Cascavel

Celebração de entrega será realizada no dia 31 de julho às 10h, na Catedral Nossa Senhora Aparecida
11/07/2022 11:07
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Núncio entregará Pálio Arquiepiscopal a Dom Adelar Baruffi em Cascavel

O último domingo do mês julho, será marcado pela entrega do Pálio a Dom Adelar Bauruffi, Arcebispo de Cascavel-PR.

 

Dom Adelar receberá do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, o sinal de sua unidade com o Santo Padre, o Papa Francisco. O pálio, semelhante a um colarinho de lã branca com cruzes pretas, representa a ovelha carregada pelo pastor, sinal da missão pastoral em comunhão com o Romano Pontífice. Essa tradição na Igreja católica ocorre desde o século VI.

 

A Celebração acontece no dia 31 de julho, domingo, às 10 horas, na Catedral Nossa Senhora Aparecida. A missa será transmitida pelas Redes Sociais da Arquidiocese e também da Catedral.

Toda comunidade é convidada a se fazer presente.

Também na data, aproveitando momento de festividade, será realizada a apresentação oficial de Dom Aparecido Donizette de Souza, como Bispo Auxiliar de Cascavel.

 

O que é o Pálio?

O pálio - derivado do latim pallium, manto de lã - é uma vestimenta litúrgica usada na Igreja Católica, consistindo de uma faixa de pano de lã branca que é colocada sobre ombros dos Arcebispos.

 

Este pano representa a ovelha que o pastor carrega nos ombros, assim como fez Cristo com a ovelha perdida. Desta forma podemos dizer que o palio é o símbolo da missão pastoral do bispo. O pálio é também a prerrogativa dos arcebispos metropolitanos, como símbolo de jurisdição em comunhão com a Santa Sé.


História

Originalmente o pálio era o manto usado pelos filósofos e na arte paleocristã, eram pintados neste "manto" Jesus e os apóstolos. Esta prática foi posteriormente adotada também pela Igreja Cristã, com um uso semelhante ao do omoforion (uma tira de pano), muito mais larga que o pálio, atualmente usada pelos bispos ortodoxos e pelos bispos católicos orientais de rito bizantino.

 

O pálio era originalmente uma única tira de pano enrolada nos ombros e caída no peito na altura do ombro esquerdo; nos primeiros séculos do cristianismo foi trazido por todos os bispos.

 

Podemos ver nas iconografias que representam os primeiros bispos e santos, como Santo Ambrósio, Santo Atanásio, São João Crisóstomo, Santo Inácio de Antioquia, São Hilário e outros.

 

O primeiro caso conhecido de imposição do pálio a um bispo remonta a 513, quando o Papa Simmaco concedeu o pálio a São Cesário, bispo de Arles.

 

A partir do século IX reduziu-se ao formato atual de "Y", com as duas extremidades descendo abaixo do pescoço até o meio do peito e nas costas e se tornando a marca registrada dos arcebispos metropolitanos que o obtiveram pelo papa. O Papa João Paulo II, por ocasião da noite de Natal de 1999, abertura do Jubileu de 2000, usava um omoforion com cruzes vermelhas.


Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Cascavel | Vatican News

Fonte: https://arquicascavel.org.br/
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