Nasceu em 30 de março de 1916, numa família de pequenos proprietários rurais. Sua mãe, Margherita Gibelli, morreu em 1927 atingida por um raio, deixando oito filhos órfãos.
Os seus primeiros estudos fez em sua cidade natal, Calamandrana, um pequeno município perto de Asti. No segundo grau os cursos de Filosofia e de Teologia foram realizados em seminários da Congregação dos Oblatos de São José (OSJ).
Ordenou-se sacerdote em 29 de junho de 1940, em Asti, aos 24 anos de idade. Logo após foi designado para ser o responsável por um orfanato de propriedade da Diocese, cujo diretor fora convocado para prestar serviço no Exército da Itália, como capelão militar.
Nos anos de 1941 e 1942, dirigiu um colégio de regime semi-internato, com o compromisso de ministrar aulas no Seminário Diocesano.
Em 7 de janeiro de 1947, iniciou uma viagem de navio, com mais cinco padres, rumo ao Brasil. Saíram do porto de Gênova e chegaram em São Paulo quatorze dias depois. Atuou durante um ano como vigário e outro como pároco na paróquia Vila dos Lavradores, no município de Botucatu, interior paulista. Em seguida foi nomeado pároco de Apucarana, no estado do Paraná.
Em 28 de agosto de 1960, recebeu sua ordenação episcopal e assumiu a recém criada Diocese de Toledo, no mesmo estado. Em 1978, a diocese de Toledo foi desmembrada, criando-se assim as dioceses de Foz do Iguaçu e Cascavel, quando Dom Armando foi transferido para esta última para ser seu primeiro e único Bispo, pois em 1979, com a elevação para Arquidiocese, tornou-se seu primeiro Arcebispo Metropolitano, sendo finalmente substituído em 27 de dezembro de 1995, por Dom Lúcio Ignácio Baumgaertner.
Continuou a residir na cidade que o acolheu, onde exerceu ativamente funções sacerdotais na Paróquia São José Operário, além de escrever livros e artigos, até seu falecimento.
Seu lema foi Ardere et illuminare (Arder e iluminar).
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