Nomeação Episcopal para a Arquidiocese de Curitiba como bispo auxiliar: 20/02/2013.
Ordenação Episcopal para a Arquidiocese de Curitiba: 28/04/2013.
Bispos Ordenantes: Dom Moacyr Vitti, Dom Hélio Adelar Rubert e Dom José Mário Stroeher.
Nomeação como Bispo de Uruguaiana (RS): 31/05/2017.
Nomeação como Arcebispo para a Arquidiocese de Cascavel (PR): 02/05/2024.
Posse Canônica: 09/06/2024.
SOBRE DOM JOSÉ MÁRIO E NOVO LEMA EPISCOPAL
Dom José Mário, nasceu no dia 1º de junho de 1960 no município de Unistalda no estado do Rio Grande do Sul, e é filho de Roberto Antônio Angonese e Henrica Scalon Angonese. Entre os anos de 1983 e 1989 cursou Filosofia e Teologia no Seminário Maior de Viamão, da Arquidiocese de Porto Alegre. Obteve Licenciatura em Filosofia, com especialização em Psicologia da Educação da Faculdade de Filosofia, em Canoas. Foi ordenado sacerdote no dia 16 de dezembro de 1989, por Dom José Ivo Lorscheiter.
Dos anos de 1990 a 2002 foi Assistente do Seminário Menor São José e Animador Vocacional, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Foi Orientador Espiritual (1991-1998) e reitor do Seminário Menor de São José (1999-2001) e pároco da paróquia Santíssima Trindade em Nova Palma (2002-2010). Desde 2011 era pároco da Paróquia da Ressurreição e Reitor do Seminário Maior Arquidiocesano São João Maria Vianney, em Santa Maria (RS).
Atendendo a um pedido de Dom Moacyr Vitti, arcebispo de Curitiba, o Papa Bento XVI nomeou, em 20 de fevereiro de 2013 o então padre José Mário como bispo titular de Giufi e auxiliar de Curitiba. Sua sagração episcopal foi presidida por Dom Moacyr Vitti em 28 de abril do mesmo ano, na Basílica da Medianeira, em Santa Maria, tendo como co-ordenantes Dom Hélio Adelar Rubert, arcebispo de Santa Maria e Dom José Mário Stroeher, bispo de Rio Grande.
No dia 31 de maio de 2017, o Papa Francisco, o nomeou Bispo diocesano da Diocese de Uruguaiana, onde permaneceu até a nomeação para a Arquidiocese de Cascavel, em 02 de maio de 2024.
Em 2019, foi eleito pelos membros do Conselho Permanente da CNBB para integrar a Comissão Episcopal para o Laicato da Conferência no quadriênio 2019-2023. Em junho de 2023, foi reeleito como membro da mesma Comissão para o quadriênio 2023-2027.
Até maio deste ano, seu lema Episcopal era: “ EIS-ME AQUI, ENVIA-ME”, e neste novo ciclo, alterou para “SERVIR POR AMOR”, que se baseou nas instruções de Jesus sobre a identidade e a missão da comunidade dos seus discípulos, que seguem sendo atuais. A partir destas orientações nasceu a comunidade da Nova Aliança, fundamentada no serviço (cf. Jo 13,1-17) e no amor (cf. Jo 13,33-35). Destas orientações surgiu o meu lema, no contexto do “Lava-pés” e do Novo Mandamento: “Servir por amor”.
Brasão: Palavra, Eucaristia e Caridade
1. O Brasão Episcopal é o emblema utilizado pela Igreja Católica para identificar pessoalmente cada bispo, na linguagem heráldica, contendo suas inspirações pessoais e os aspectos da espiritualidade do seu modo de evangelizar.
2. O chapéu é a proteção do peregrino. Os cordões e as borlas, suspensas em ambos os lados do chapéu no estilo piramidal, representam a Igreja e a missão apostólica do Bispo como sucessor dos apóstolos.
3. No centro do brasão, os três anéis representam a Santíssima Trindade, fonte e origem de toda a vida e de toda bênção, de onde procedem a Cruz e o Pálio que indicam a missão exercida na Arquidiocese.
4. Nos campos laterais do brasão estão a Bíblia e a Eucaristia, as duas mesas, alimento do Reino de Deus e caminho seguro para a eternidade.
5. Alinhado à Cruz Redentora está o Báculo (cajado), ferramenta de trabalho do pastor. Na alça do báculo, aparece a ovelha a ser cuidada, protegida e alimentada, missão do Bispo Pastor, inspirado no Bom e Eterno Pastor, Jesus Cristo.
6. Na flâmula está o lema episcopal: “Propter amorem ministrare” (Servir por amor). É inspirado no “discurso de despedida” de Jesus, na cena do Lava-pés (Jo 13,1-15) e no mandamento novo (Jo 13,34-35). Expressa o desejo de servir por amor a Cristo, frente ao desafio de um discipulado missionário.